...meu amor, minha bela Josefina...és tu? regressaste para mim e para o nosso amor?... diz-me que sim, que és tu...o meu coração palpita cada vez com mais força, cada vez que sinto a tua presença em mim... Josefinaaaaaaaaaaa!!!
oh, meu amor...perdoa-me essa leve distração, mas estava cega de saudades tuas! foi o calor da paixão que me toldou a visão...mas senti logo que eras tu...e o amor sente-se logo no primeiro rasgo de paixão... como estava a fantástica cidade de londres?
...o calor que me tem dado defende-me do frio imenso. Uma Londres ímpar a revisitar, sem sossego,mas consigo.Não foi comigo, mas foi. Devorou-me com o silêncio a meu pedido.Levou-o à regra como prometido. Levou-me consigo...e era eu que tinha partido.Viajava então...
Londres movimentava-se a velocidades estonteantes, dissonantes à minha vontade de descansar,imaginar, pensar em si. Um ar áspero como Virginia Woolf descreve. As casas não se amontoam como aqui.A multidão sobrepõem-se mesmo nas ruas perpendiculares a Oxford Street. Mas você manteve-se junto a mim, sem falhas,sem perda de memória, sem pó.Fico ansiosa por voltar...
sim, mesmo afastados pela distância, o nosso amor manteve-nos juntos na promessa de um beijo. andar consigo pelas ruas de londres será um sonho a concretizar! já sonho com as tardes nos kensington gardens, as noites no sohos e os passeios pelo tamisa...e as nossas mãos sempre entrelaçadas. josefina, meu amor...estarei sempre junto a si...e o seu regresso fez o meu pobre coração acreditar novamente no amor...
...Prometemo-nos há tempo demais. Sempre soube que iria amar. Não tremo, não temo ao falar-lhe assim; não vejo porque não. Sem si, resta-me o mundo, sobra-me nada. O tempo cala-se quando falo de si. Quer parar comigo?para depois percorrermos o espaço, tudo sem pressas, como num relógio avariado.
a sua segurança provoca-me doces arrepios acutilantes...e o amor não sente dúvidas. sim, o tempo das promessas vive para a consumação do nosso amor...e sim, eu anseio por vaguear consigo e desafiar o tempo...vamos embarcar numa jangada e deixar cair os remos, guiarmo-nos apenas pelo tempo do nosso amor?
Sim...mas, perceba que estou numa fase de mudança. Preciso de algum tempo para pensar sobre nós. A vontade de querer tanto faz-me recuar a um equilíbrio qualquer que não estou a ter. Chame-lhe o que quiser, não o tome como um não. Ou a louca paixão é um desequilíbrio imenso da qual nós não temos controle?Injusta?talvez estarei a sê-lo... Desculpe-me, isto é horrível de dizer-lhe assim. Aprenda a esperar.Peço-lhe que espere mais um pouco. Só mais um pouco... Esta dor boa agoniza-me.E consigo? Fale-me mais de si... A sua jangada pode já ter partido e eu aqui, renitente...
meu amor, não percebo o que se passou desde a sua última carta...as suas certezas mudaram de cor – algo de grave aconteceu? se deseja tanto consumar o nosso amor como eu, o que a faz hesitar? há uns tempos atrás, prometi a mim mesmo não insistir em esperar pelo amor quando este insiste em fazer-me esperar...prometi-me isso. eu tive que desaprender a esperar. mas sinto que esperei por si desde que nasci... por isso, o que são mais uns dias? mas apenas espero porque é você, minha bela josefina. prometo que vou esperar pelo nosso amor enquanto o meu coração o permitir... a jangada só faz sentido consigo a meu lado. espero por si para a construirmos juntos, com o nosso amor e as nossas próprias mãos.
Estive à sua porta , mas você não me abriu. Mas eu nem sequer toquei à sua campaínha, ou bati à sua porta. gelei encostada À sua porta. Encostada a si. Suspirei apenas...
17 Comments:
EHeh
...meu amor, minha bela Josefina...és tu?
regressaste para mim e para o nosso amor?...
diz-me que sim, que és tu...o meu coração palpita cada vez com mais força, cada vez que sinto a tua presença em mim...
Josefinaaaaaaaaaaa!!!
sim, sou eu. Não distinguiste o meu sorriso?
oh, meu amor...perdoa-me essa leve distração, mas estava cega de saudades tuas! foi o calor da paixão que me toldou a visão...mas senti logo que eras tu...e o amor sente-se logo no primeiro rasgo de paixão...
como estava a fantástica cidade de londres?
...o calor que me tem dado defende-me do frio imenso.
Uma Londres ímpar a revisitar, sem sossego,mas consigo.Não foi comigo, mas foi. Devorou-me com o silêncio a meu pedido.Levou-o à regra como prometido. Levou-me consigo...e era eu que tinha partido.Viajava então...
Londres movimentava-se a velocidades estonteantes, dissonantes à minha vontade de descansar,imaginar, pensar em si.
Um ar áspero como Virginia Woolf descreve. As casas não se amontoam como aqui.A multidão sobrepõem-se
mesmo nas ruas perpendiculares a Oxford Street. Mas você manteve-se junto a mim, sem falhas,sem perda de memória, sem pó.Fico ansiosa por voltar...
sim, mesmo afastados pela distância, o nosso amor manteve-nos juntos na promessa de um beijo.
andar consigo pelas ruas de londres será um sonho a concretizar! já sonho com as tardes nos kensington gardens, as noites no sohos e os passeios pelo tamisa...e as nossas mãos sempre entrelaçadas.
josefina, meu amor...estarei sempre junto a si...e o seu regresso fez o meu pobre coração acreditar novamente no amor...
...Prometemo-nos há tempo demais.
Sempre soube que iria amar.
Não tremo, não temo ao falar-lhe assim; não vejo porque não.
Sem si, resta-me o mundo, sobra-me nada.
O tempo cala-se quando falo de si.
Quer parar comigo?para depois percorrermos o espaço, tudo sem pressas, como num relógio avariado.
a sua segurança provoca-me doces arrepios acutilantes...e o amor não sente dúvidas.
sim, o tempo das promessas vive para a consumação do nosso amor...e sim, eu anseio por vaguear consigo e desafiar o tempo...vamos embarcar numa jangada e deixar cair os remos, guiarmo-nos apenas pelo tempo do nosso amor?
Sim...mas, perceba que estou numa fase de mudança. Preciso de algum tempo para pensar sobre nós.
A vontade de querer tanto faz-me recuar a um equilíbrio qualquer que não estou a ter. Chame-lhe o que quiser, não o tome como um não.
Ou a louca paixão é um desequilíbrio imenso da qual nós não temos controle?Injusta?talvez estarei a sê-lo...
Desculpe-me, isto é horrível de dizer-lhe assim.
Aprenda a esperar.Peço-lhe que espere mais um pouco. Só mais um pouco...
Esta dor boa agoniza-me.E consigo?
Fale-me mais de si...
A sua jangada pode já ter partido e eu aqui, renitente...
meu amor, não percebo o que se passou desde a sua última carta...as suas certezas mudaram de cor – algo de grave aconteceu?
se deseja tanto consumar o nosso amor como eu, o que a faz hesitar?
há uns tempos atrás, prometi a mim mesmo não insistir em esperar pelo amor quando este insiste em fazer-me esperar...prometi-me isso. eu tive que desaprender a esperar. mas sinto que esperei por si desde que nasci... por isso, o que são mais uns dias? mas apenas espero porque é você, minha bela josefina. prometo que vou esperar pelo nosso amor enquanto o meu coração o permitir...
a jangada só faz sentido consigo a meu lado. espero por si para a construirmos juntos, com o nosso amor e as nossas próprias mãos.
Assim deixa-me sem chão.
não estou a conseguir.
ajude-me a decifrar.
a prosseguir.
Preciso encontrar-me consigo hoje à noite.
...sim.
onde e como? a que horas?
agora.
...procurei-a por todo o lado. movi montanhas e atravessei pontes. temo que não queira ser encontrada...
Estive à sua porta , mas você não me abriu.
Mas eu nem sequer toquei à sua campaínha, ou bati à sua porta.
gelei encostada À sua porta. Encostada a si.
Suspirei apenas...
...e eu louco a correr as ruas à sua procura!
senti os seus suspiros junto ao meu coração acelerado...
e agora?
Enviar um comentário
<< Home