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adormeço ao som da chuva que cai no jardim em frente à janela do meu quarto.
nos últimos tempos, tenho olhado para as coisas a preto e branco, como que numa fotografia antiga com imagens daquilo que fui em tempos de guerra. e os tons de cinzento espalham-se e invadem tudo o que poderia ser diferente.
temo já não conseguir ver as cores das coisas, pois tudo me parece irremediavelmente cinzento - mais escuro ou mais claro, isso agora não interessa. e mesmo quando um estranho me oferece um bouquet de lápis-de-cor, o sonho apenas dura alguns breves segundos, o sonho apenas dura enquanto o cinzento não invade o medo que percorre as pálidas cores da minha pele.
acordo ao som do rádio e a chuva parou de cair lá fora.
nos últimos tempos, tenho olhado para as coisas a preto e branco, como que numa fotografia antiga com imagens daquilo que fui em tempos de guerra. e os tons de cinzento espalham-se e invadem tudo o que poderia ser diferente.
temo já não conseguir ver as cores das coisas, pois tudo me parece irremediavelmente cinzento - mais escuro ou mais claro, isso agora não interessa. e mesmo quando um estranho me oferece um bouquet de lápis-de-cor, o sonho apenas dura alguns breves segundos, o sonho apenas dura enquanto o cinzento não invade o medo que percorre as pálidas cores da minha pele.
acordo ao som do rádio e a chuva parou de cair lá fora.
1 Comments:
Oi linda!
Acho que chegou o momento de abrires a "porta colorida" e fechares todas as outras que te fazem ver tudo cinzento...É tão bom...Qual a música que terá que tocar... Acorda, ouve...Vou aumentar o som!
Beijos e obrigado "miga", por tudo, por esta semana e por todas as que estão para vir...
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