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quarta-feira, janeiro 04, 2006

Lisboa...outra vez

pedras encaixadas nas ruas, nos passeios, na minha pele...desenham percursos e projectam sombras quentes p'la cidade.
hoje, hoje não vou fugir de mim. hoje, não vou fingir mais. hoje, serei apenas eu - como numa música simples, acústica, que diz tudo sem máscaras.
as pedras da calçada, um puzzle da minha vida, uma rua cheia de sol, os sorrisos das pessoas que passam e a cidade aos meus olhos.
já tinha saudades de Lisboa a esta hora do dia. já tinha saudades da vida das coisas ao sabor das ruas. já tinha saudades tuas, mesmo sem te conhecer como conheço Lisboa, mesmo sem te sentir como sinto Lisboa.

3 Comments:

Anonymous Anónimo said...

... é sempre bom voltar a casa!... é sempre bom nos depararmos com esta cidade, agora - para sorte nossa - sobre um céu limpo, que nos acolhe e aconchega. Fico contente linda. Eu ainda estou a meio caminho, talvez também chegue a casa!!!!! e não, não tenho ido à casa do Algarve beber «Sagres» nem ver a vista! Quem sabe amanhã!!!

8/1/06 12:26  
Anonymous Anónimo said...

...recordando old words...
na bússola do amor, todos temos um norte diferente...e às vezes está sol e às vezes está nevoeiro e às vezes nem mesmo com o céu limpo conseguimos ver o que quer que seja.
desejo-te um bom regresso a casa.
e amanhã nem sempre é tarde demais, desde que que te esforces um pouco mais para encontar o teu verdadeiro norte.
boa sorte...faz um sinal de luzes e lá estarei contigo na nossa mesa junto à varanda (e se estiver nevoeiro denso, dá-me um toque para o telem...lol)...

10/1/06 01:01  
Anonymous Anónimo said...

... o pior de tudo encontra-se no inconsciente de cada um. Tudo se vê e tudo se sabe, o problema é esse, o lugar inóspito em que se encontra não é de fácil acesso. Nem interessa. Neste momento gozo o simples facto «porque sim», «porque me apetece», «porque posso»... o problema não é da bússola que tenho escondida nas mãos... essa marca sempre o norte. Nós gostamos, no entanto, de tentar manipular esses pequenos pormenores! e ainda bem... porque o que seria de nós, enquanto temos idade e sangue novo nas veias, se apenas nos cingissemos às pequenas coisas lógicas da vida? estarmos perdidos faz parte do processo. plo menos neste momento não me apetece chegar a casa... encontrar o caminho fica para mais tarde, mas fica! tudo tem o seu tempo. Por isso, sim... encontramo-nos na mesa do costume! essa mesma com vista para o tejo, a olhar a cidade adormecida... eu com uma «sagres», tu com um moscatel, e ambas à procura do caminho!!!! beijos e depois ligo-te!!! ah, almoçamos à meia-noite?? (uma piada fica sempre bem!!!!)

10/1/06 22:40  

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