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ritmos cubanos na praia deserta de luz. farpas de vidas rasgadas aos corpos vazios. sinto falta do sal na ponta dos dedos dos pés. pedaços de razões desordenadas batem fundo no escuro. estranhos sem rumo pedem-me o que não tenho. especiarias dispersas pelo tempo vagueiam na areia que arrefeceu com a noite. sinto a presença de quem não está perto demais e brilho na escuridão que se apagou no lado errado da lua. adormeço com o cansaço dos dias avulso na corrida das ruas encharcadas de gente.
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