cidade
É fim de tarde.
O dia esteve quente e o fim de tarde pinta o sol nas fachadas envelhecidas e amontoadas no vale enquanto no topo da colina as muralhas permanecem intactas.
Está calor.
As janelas estão abertas e inclinam-se sobre as vidas que se desenrolam pelas ruas da cidade.
Tenho sede.
Sento-me junto à janela, desenhos estranhos na parede, um copo de vinho, risos desconcertantes mesmo ao lado, as velas acendem-se, arte nas palavras e os desenhos ainda na parede.
A cidade adormece.
Despes a roupa molhada pelos dias, sem medo, sem rede, sem máscaras, sem espelhos falsos; deixas cair tudo lentamente no chão e vejo-te assim, lindo, e mostras-te como és, lindo.
O rio vive.
Os barcos chegam ao cais e partem logo a seguir. Eu sei que vais partir outra vez. Tenho os bolsos cheios de vento e as mãos cheias de sonhos. Desta varanda sobre a cidade debruçada sobre o rio eu sinto as rugas que não tenho na pele ainda debruada a malmequeres do campo.
Continua calor.
O barco está ainda no cais. Porque continuas de guarda-chuva aberto? A chuva parou de cair há uns minutos atrás. Fecha os olhos e sente agora o cheiro a terra molhada e despe essas roupas encharcadas pelo tempo.
É um bom sitio este.
Lá fora o sol ainda quente aquece os telhados e as cores da cidade esboçam sorrisos quentes nos meus olhos. Aqui dentro as velhas cadeiras pintadas de azul aproximam-se da janela para sentir o cheiro da cidade enquanto os barcos atravessam o rio e os desenhos continuam pendurados nas paredes deste sitio bom para se estar com a cidade junto ao rio.
É quase noite.
Num dia bom, num dia mau...há momentos assim, há momentos que acontecem assim, nestes sitios bons que eu tanto gosto, simples instantes acontecem assim.
O dia esteve quente e o fim de tarde pinta o sol nas fachadas envelhecidas e amontoadas no vale enquanto no topo da colina as muralhas permanecem intactas.
Está calor.
As janelas estão abertas e inclinam-se sobre as vidas que se desenrolam pelas ruas da cidade.
Tenho sede.
Sento-me junto à janela, desenhos estranhos na parede, um copo de vinho, risos desconcertantes mesmo ao lado, as velas acendem-se, arte nas palavras e os desenhos ainda na parede.
A cidade adormece.
Despes a roupa molhada pelos dias, sem medo, sem rede, sem máscaras, sem espelhos falsos; deixas cair tudo lentamente no chão e vejo-te assim, lindo, e mostras-te como és, lindo.
O rio vive.
Os barcos chegam ao cais e partem logo a seguir. Eu sei que vais partir outra vez. Tenho os bolsos cheios de vento e as mãos cheias de sonhos. Desta varanda sobre a cidade debruçada sobre o rio eu sinto as rugas que não tenho na pele ainda debruada a malmequeres do campo.
Continua calor.
O barco está ainda no cais. Porque continuas de guarda-chuva aberto? A chuva parou de cair há uns minutos atrás. Fecha os olhos e sente agora o cheiro a terra molhada e despe essas roupas encharcadas pelo tempo.
É um bom sitio este.
Lá fora o sol ainda quente aquece os telhados e as cores da cidade esboçam sorrisos quentes nos meus olhos. Aqui dentro as velhas cadeiras pintadas de azul aproximam-se da janela para sentir o cheiro da cidade enquanto os barcos atravessam o rio e os desenhos continuam pendurados nas paredes deste sitio bom para se estar com a cidade junto ao rio.
É quase noite.
Num dia bom, num dia mau...há momentos assim, há momentos que acontecem assim, nestes sitios bons que eu tanto gosto, simples instantes acontecem assim.
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